Joselita é psicanalista, membro da Escola Lacaniana de Psicanálise de Brasília. Uma pessoa que gosto muito, nos ajudou muito aqui em Goiânia, com os nossos encontros, publicou recentemento o livro: O Atual Sempre - Um ensaio psicanalítico sobre o inabitável vazio da vida cotidiana.
"Felizmente o desejo humano existe única e exclusivamente para ser insatisfeito, senão a vida não pulsa. É deste pulsar que o sujeito da arte vem com suas ferramentas amenizar os apelos de um desejo insatisfeito, isto vale tanto para o sujeito que fabrica a trama de seus desejos pela arte, quanto para os sujeitos que consomem, cada qual a seu modo, esse produto. Portanto, o veio pulsional deve ser permanentemente restituído através dos veículos da linguagem, falada, escrita, representada etc. para que o sujeito possa dizer e redizer seu desejo insatisfeito. É disso que emana o poder de nossas enunciações privadas e obstruídas, mas o que ocorre no subsolo do desejo são as potentes cordilheiras incessantes da pulsão. Para onde dirigi-las e derramá-las, é uma questão de liberdade de escolha do sujeito". Joselita Rodovalho
Vargas Llosa quem diz:
"os homens não estão contentes com o seu destino, e quase todos - ricos ou pobres, geniais ou medíocres, célebres ou obscuros - gostariam de ter uma vida diferente da que vivem. Para aplacar - trapaceiramente - esse apetite surgiu a ficção. Ela é escrita e lida para que os seres humanos tenham as vidas que não se resignam a não ter. No embrião de todo romance ferve um inconformismo, pulsa um desejo insatisfeito."
"os homens não estão contentes com o seu destino, e quase todos - ricos ou pobres, geniais ou medíocres, célebres ou obscuros - gostariam de ter uma vida diferente da que vivem. Para aplacar - trapaceiramente - esse apetite surgiu a ficção. Ela é escrita e lida para que os seres humanos tenham as vidas que não se resignam a não ter. No embrião de todo romance ferve um inconformismo, pulsa um desejo insatisfeito."