Van Gogh - noite Um dos textos que mais gosto em Freud, é quando ele fala sobre a transitoriedade (vol. XIV - 1914 -1916). Além de ser um texto muito bem escrito, ele nos sensibiliza ao ponto de revermos as nossas travessias,e que, a duração das coisas em nós, tem o momento de chegar e de ir. Seja alguém, um presente, uma flor, as estações do ano...e por aí vai. " Uma flor que dura apenas uma noite nem por isso nos parece menos bela. Tampouco posso compreender melhor por que a beleza e a perfeição de uma obra de arte de uma realização intelectual deveriam perder seu valor devido à sua limitação temporal". (pg 346)
Rodrigo, um caro amigo, postou um comentário sobre o que eu escrevi sobre "o luto por pessoas que não morreram", e ele fala sobre o transitório, e eu tenho vivido muito isso, aliás a gente vive todos os segundos isso, e essas nossas conversas sobre todas as coisas que vivemos e que se foram, mas que ficaram em nós, estão me fazendo muito bem...As coisas ficam mais leves quando a gente percebe o significado e aceita, na medida do possível, o que vem e o que vai...
Vou deixar um link aqui para quem quiser ler um pouco mais sobre Sobre a transitoriedade: o objeto e o tempo. Por Simone Souto.
Eu gostei muito...
http://www.ebp.org.br/biblioteca/pdf_biblioteca/Simone_Souto_Sobre_a_transitoriedade_o_objeto_e_o_tempo.pdf
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A vida vale muito a pena, por uma série de coisas...
- Iza Junqueira Rezende
- Goiânia, Goiás, Brazil
- Psicóloga Clínica, formada pela PUC - Goiás. Formação em psicanálise pelo Instituto Sedes Sapientiae de São Paulo e Clínica Dimensão de Goiânia. Psicóloga - Comissão Executiva de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do Estado de Goiás - Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial.
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oioi, adorei o texto...
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